Desde ontem, equipes das entidades iniciaram uma operação para salvar o animal e devolvê-lo ao mar. Tratava-se de uma fêmea juvenil, medindo 3,7m, que estava debilitada. Os veterinários decidiram remover o animal da praia para uma piscina, por causa das condições ruins do mar, para dar atendimento, mas a operação de remoção foi impossibilitada pela condição geográfica do local de encalhe e a subida da maré.

Segundo técnicos do IMA, a orca foi medicada no local, recebeu fluidos, e passou a madrugada sendo monitorada, mas foi arrastada pela maré e rolou rolando diversas vezes sobre o próprio eixo e reencalhou na manhã deste domingo. Os veterinários detectarem luxação de nadadeira peitoral, o que, segundo eles, inviabilizou a soltura do animal.

“Diante da situação, entendemos que, apesar da equipe não ter medido esforços para a recuperação desse indivíduo, alcançar o sucesso da operação se tornou uma questão de ego e resposta ao público, que colocava de lado o bem-estar animal. Foi tomada a difícil decisão, pelo bem do animal, de abreviar o seu sofrimento, optando pela eutanasia humanitária, que foi realizada de forma ética e indolor, através da administração endovenosa de anestésicos”, diz trecho da nota do IMA.

Os especialistas informaram que a carcaça do animal será removida do local para realização de necropsia investigativa, “visando identificar a causa do encalhe e contribuir para a conservação da espécie”.

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