Os Estados Unidos investiram US$ 2,1 bilhões (R$ 10,8 bilhões) em uma vacina candidata contra o coronavírus, o que deve cobrir 100 milhões de doses e o custeio dos testes e da produção imunizante. Segundo O Globo, esse foi o maior acordo desde o início da pandemia, com a farmacêutica francesa Sanofi AS e sua parceria britânica GlaxoSmithKline Plc (GSK).

A Operation Warp Speed (Operação Dobra Espacial, em tradução literal) é uma iniciativa da Casa Branca para impulsionar o desenvolvimento de Vacinas contra o coronavírus e garantir o acesso a imunização aos americanos.

Vale lembrar que essa não é a primeira iniciativa do país. O governo já fechou parcerias com a AstraZeneca, a Moderna, Pfizer/BioNTech, Novavaz, Jansen Research & Development e MSD/IAVI. Ainda conforme O Globo, o investimento da Casa Branca já passa de US$ 8 bilhões (R$ 41,3 bilhões). Os EUA também financiaram um imunizante testado pela Johnson & Johnson em US$ 456 milhões.

Além disso a publicação aponta que a GSK informou, por meio de um comunicado, que mais da metade do valor pago pelo governo americano será destinado ao desenvolvimento da vacina, como ensaios clínicos. Testada em dosagem dupla, a vacina candidata, caso se mostre segura e eficaz, poderá atender 50 milhões de americanos. O custo total da vacina ficou de US$ 42 por cada paciente, na mesma faixa do valor negociado com a Pfizer e a BioNTech.

A segurança da fórmula deve começar a ser testada no mês de setembro e os estágios finais do ensaio clínico está previsto para o fim deste ano. As companhias acreditam que podem dar entrada no processo de regulamentação da vacina ainda no primeiro semestre de 2021

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