O presidente Jair Bolsonaro chamou o educador Paulo Freire de “energúmeno” e afirmou que a TV Escola “deseduca”. A declaração foi dada na manhã de hoje (16), em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. O presidente defendeu o fim do contrato do Ministério da Educação (MEC) com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável por gerir a TV pública.

“Você conhece a programação da TV Escola? Deseduca. Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Então tem que mudar”, disse.

Segundo o Broadcast Político, do Estadão, o presidente afirmou que o valor da renovação do contrato era R$ 350 milhões, sem especificar o período de vigência. “R$ 350 milhões que seriam jogados no lixo”, afirmou. “Tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire. Esse energúmeno aí, ídolo da esquerda”, declarou Bolsonaro. O fim do contrato foi anunciado na última sexta (13).

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