Desde 2015 o Dia Internacional da Mulher é lembrado, em Buenos Aires, na Argentina, como um dia de luta. Isso porque o dia 8 é marcado por protestos em todo o país. Nesta data, as argentinas se reúnem e decretam greve geral.

A cada ano que passa novas reivindicações entram na pauta: violência, legalização do aborto, mais cotas de representação parlamentar, fim da desigualdade salarial e o pedido de políticas mais eficientes para evitar abusos sexuais, principalmente contra menores de idade.

“No ano passado, tivemos 350 mil pessoas marchando desde o Congresso até a Praça de Maio. Neste ano, pretendemos superar essa marca, e queremos aumentar também a participação de homens, que no ano passado já foi bastante significativa”, diz Florencia Minici, uma das fundadoras do grupo #NiUnaMenos, surgido em 2015 para pedir o fim da violência contra a mulher.

Conforme informações da Folha de S. Paulo, chega a 45 o número de mulheres mortas, somente este ano, na Argentina. A maioria vítima de violência doméstica.

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