Em meio aos depoimentos de delação premiada, o doleiro Lúcio Funaro confirmou ter recebido pagamento do empresário Joesley Batista para permanecer em silêncio na prisão. Funaro foi preso em julho de 2016, acusado de participar de um esquema de cobrança de propina para intermediar a liberação de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS). Segundo informações d’O Globo, o objetivo da “mesada” era garantir que ele não firmasse a colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), a fim de evitar implicações sobre atos de corrupção e movimentação ilegal de recursos por parte de políticos influentes do país. Essa informação já havia sido delatada pelo dono da JBS, que grampeou o presidente Michel Temer (PMDB). Na oportunidade, Joesley afirmou que o peemedebista apoiou a compra do silêncio de Funaro e também do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que agora tenta fechar delação. De acordo com a publicação, os detalhes do acordo de Funaro devem compor a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer, desta vez por obstrução de justiça e envolvimento em organização criminosa.

 

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