“Um grande momento de afirmação da soberania, de funcionamento das instituições, em que o povo angolano vai ter a possibilidade de definir o seu próprio futuro”, afirmou o líder do PCP à margem de um almoço, em Elvas (Portalegre), com candidatos da CDU neste concelho alentejano, às eleições autárquicas de 01 de outubro.

Questionado pelos jornalistas sobre as eleições em Angola, Jerónimo de Sousa disse que o “voto principal” do seu partido é o que “o povo afirme essa soberania” do país.

“São eleições que será o povo angolano a determinar e a defender a sua própria soberania, reforçando a República Popular de Angola como uma grande nação”, que tem “problemas que são conhecidos”, mas, ao mesmo tempo, possui “potencialidades imensas”, limitou-se a acrescentar.

Às eleições gerais de Angola concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).

A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda.

Em condições de votar estão 9.317.294 eleitores.

A Constituição angolana aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).

O cabeça-de-lista pelo círculo nacional do partido ou coligação de partidos mais votados é automaticamente eleito Presidente da República e chefe do executivo.

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