Autor de “Dez Litros de Licor” e “Neguinha Borocoxô”, sucessos que bombaram nas rádios baianas nos anos 80, o cantor Virgílio foi a segunda atração a passar pelo Terreiro de Jesus nesta quinta-feira (22). Na ocasião, o músico falou ao Varela Notícias sobre o espaço dado a outros ritmos, além do forró, durante o período junino.
“Se a gente não tomasse uma atitude não ia ter espaço mais para o forró pé-de-serra. Eu estava vendo as prefeituras contratando axé, pagode, rock, reggae, e matando o verdadeiro São João”, disse Virgílio.

Para o forrozeiro, há espaço para a diversidade cultural, mas o bom senso pede passagem. “Eu não sou contra que venha um sertanejo, cante, acho que tem que ter de tudo, mas só não acho justo invadir a nossa área e a gente ficar sem trabalhar, porque o que estava acontecendo era isso. Eles estavam trazendo os sertanejos e colocar os axezeiros para trabalhar nessa festa que é nossa, dos forrozeiros, e a gente ficar em casa sem trabalhar, sem fazer nada”, completou ao VN.

 

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