“Não é isso que estamos vendo nas ruas”, protesta Marcos Mendes sobre pesquisa para o governo

O candidato ao PSOL ao governo do Estado, Marcos Mendes, colocou em xeque o levantamento da Record TV Itapoan divulgado nesta manhã que mostrou a liderança do governador Rui Costa (PT) com 51% das intenções de voto. No caso específico de Mendes, ele não conseguiu a marca de 1% do público ouvido.

Em conversa com o BNews, o pesolista argumentou sobre a indecisão do público eleitor baiano, nesse primeiro momento de campanha, frente aos nomes apresentados na corrida pelo Palácio de Ondina.

“Eu tenho uma interrogação nessas pesquisas. Quem paga é quem tem um resultado lá em cima. Nós não damos essa grana para fazer pesquisa. Não concordamos com esse modelo tradicional. Onde a gente vê o resultado do primeiro debate não reflete isso. Uma boa quantidade ainda não escolheu candidatos. Durante esse processo de debate, na medida que as nossas ideias e propostas foram apresentadas, não terá jeito de segurar isso”, disse.

Quem também questionou o levantamento foi João Henrique Carneiro (PRTB). Durante o debate da rádio Sociedade, o político mencionou “manipulação” da pesquisa. Ele apareceu em terceiro lugar com 1% das intenções.

PESQUISA – O estudo feito pela Real Time Big Data traz o governador Rui Costa liderando o cenário estimulado com 51%. Zé Ronaldo, candidato do DEM, aparece em segundo lugar com 18%. Ainda na pesquisa estimulada, João Henrique (PRTB) é o candidato que aparece em terceiro com 1%.

Os candidatos Marcos Mendes (Psol), Orlando Andrade (PCO) e Célia Sacramento (Rede) têm, juntos, 2%.

No cenário da pesquisa espontânea, Rui Costa tem 34%. Zé Ronaldo, por sua vez, tem 10%. Os demais candidatos somam 1%, indecisos são 44% e os que vão votar nulo ou em branco representam 11%.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número de identificação BA-05201/2018, foi contratada e realizada pelo instituto Real Time Big Data. O levantamento ouviu 1.200 eleitores entre os dias 16 e 17 deste mês de agosto, tem nível de confiança de 95% e margem de erro de até 3% para mais ou para menos.