Neste sábado (14), as famílias que descobriram que seus bebês foram trocados em uma maternidade de Goiás fizeram um passeio juntas para ver a decoração de Natal. As famílias, de Inhumas, no interior de Goiás, compartilharam o momento em uma foto nas redes sociais, onde aparecem os meninos trocados, o irmão mais velho de um deles, os pais Cláudio Alves e Guilherme Souza, e as mães Yasmin da Silva e Isamara Mendanha.

Em suas publicações, as mães expressaram carinho pelos dois meninos. Yasmin da Silva postou uma foto com os dois e escreveu: “Meus dois meninos”. Já Isamara Mendanha também se declarou, dizendo: “Meus meninos”, e agradeceu o apoio recebido pela internet.

O caso teve um desfecho impactante na sexta-feira (13), quando um exame de DNA cruzado confirmou que os bebês haviam sido trocados no Hospital da Mulher de Inhumas. O exame revelou que a criança que Yasmin e Cláudio haviam levado para casa em outubro de 2021 é, na verdade, parente de Guilherme e Isamara. Da mesma forma, o bebê levado por Guilherme e Isamara é filho biológico de Yasmin e Cláudio.

O Caso

Os meninos nasceram no dia 15 de outubro de 2021, no Hospital da Mulher de Inhumas. Embora as famílias tivessem se conhecido na maternidade, a descoberta da troca só aconteceu em outubro de 2024, quando as crianças já tinham três anos.

Após o resultado do exame de DNA, que foi solicitado após uma separação no casal de Yasmin e seu ex-marido, a desconfiança sobre a troca foi confirmada. O teste, feito inicialmente na criança do casal de Yasmin, mostrou que não havia laços sanguíneos entre eles. Ao procurarem a outra família, o casal de Guilherme e Isamara também fez o exame, e o resultado foi o mesmo.

Agora, as famílias planejam criar as crianças juntas, como irmãs. Guilherme e Isamara estão considerando se mudar para perto de Yasmin para que os dois meninos possam ter uma convivência mais próxima, conforme o casal revelou ao programa Encontro, da TV Globo.

Posicionamento do Hospital

O Hospital da Mulher de Inhumas, onde ocorreu a troca, foi contatado pelo UOL na sexta-feira (13). Por meio de sua assessoria jurídica, a instituição informou que não se manifestaria sobre o caso devido ao envolvimento de crianças.

O caso segue gerando repercussão, enquanto as famílias, apesar do choque inicial, tentam se ajustar à nova realidade e buscam dar continuidade à convivência das crianças, agora unidas por um laço de afeto, mais do que de sangue.