A defesa de Léo Pinheiro, sócio da OAS, protocolou novos documentos na tentativa de comprova que o tríplex em Guarujá (SP) é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entretanto,  os e-mails da OAS entregues à Lava Jato não tratam o ex-presidente como dono do apartamento 164 do Condomínio Solaris. Nos anexos, os advogados acrescentaram agendas de Pinheiro em que constam encontros marcados com Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e o ex-presidente Lula.

Além disso, em um deles aparecem duas mensagens trocadas entre funcionários da OAS Empreendimentos. Eles queriam saber qual era a unidade da obra no Guarujá que merecia “atenção especial”, mas não citam o presidente Lula.

Em seu depoimento a Moro, Pinheiro, afirmou que acertou com João Vaccari e Paulo Okamotto que a unidade seria entregue à família de Lula.

Já o ex-presidente disse que chegou a visitar o imóvel com Marisa Letícia, sua esposa, mas desistiu de comprar o apartamento em meados de 2014, antes de virar réu na Lava Jato.

Lula e Léo Pinheiro já foram ouvidos pelo juiz Sergio Moro, na Justiça Federal de Curitiba, e aguardam sentença. A decisão sairá depois que os réus apresentarem suas manifestações finais, cujo prazo é 20 de junho.

Redação BandNews

 

 

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