Esquerda tenta reduzir favoritismo de Bolsonaro entre evangélicos Redação 30 de abril de 2021 Brasil, Destaque, Política Na tentativa de diminuir as chances de reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido), candidatos de oposição ao governo iniciaram ofensiva para tentar ampliar o diálogo e diminuir o favoritismo do presidente no segmento evangélico.O grupo religioso, que hoje representa quase um terço da população brasileira, tornou-se um dos pilares de sustentação da atual gestão e tem ajudado o presidente a manter um patamar de aprovação de 30% mesmo diante do recorde de mortes pelo coronavírus. O movimento para tentar reverter apoios a Bolsonaro tem sido capitaneado sobretudo pelos partidos de esquerda que, nos últimos anos, perderam prestígio junto a denominações evangélicas por causa do avanço da chamada pauta de costumes, uma bandeira eleitoral do presidente. O principal argumento das legendas de oposição é que, ao adotar uma defesa da flexibilização do porte de armas e uma postura negacionista diante da pandemia do coronavírus, o presidente tem contrariado princípios fundamentais do cristianismo, como o amor ao próximo e a defesa à vida.“O segmento evangélico apoiou a pauta de costumes, não o presidente. Hoje, vejo que parcela do segmento está se distanciando dele, porque ele contraria os valores cristãos”, afirma o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.Atualmente o nome da esquerda com melhor desempenho nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem discutido a elaboração de uma carta pública a segmentos religiosos, entre eles o evangélico, colocando-se à disposição para diálogo. DEIXE UMA MENSAGEM Cancel ReplyYou must be logged in to post a comment.