O nome do presidente Jair Bolsonaro apareceu pela primeira vez na investigação que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro teve acesso ao caderno de visitas do condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Sul da capital, local onde mora o presidente e Ronie Lessa, apontado como autor dos disparos contra a dupla no ano passado.

Segundo informações do Jornal Nacional, da Rede Globo, um dos envolvidos no caso afirmou na portaria que iria visitar Bolsonaro, mas acabou indo até a casa do PM reformado.

A citação ao presidente da República pode levar a investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que ele tem foro privilegiado. No dia da suposta visita, Bolsonaro estava em Brasília ao invés de sua residência do Rio.

Nesta semana, novos áudios mostram conversa entre o vereador Marcello Siciliano (PHS) e um suspeito de envolvimento com milícias, Jorge Alberto Moreth, afirmando que o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão seria o mandante do assassinato da vereadora.

Brazão teria pagado R$ 500 mil pela execução. Além disso, as conversas apontam outros três envolvidos no caso. Conhecido como Beto Bomba, Moreth é um dos chefes da milícia que atua em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio. Na conversa com Siciliano, Moreth indicou três homens que seriam os verdadeiros assassinos de Marielle e Anderson: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad; Leonardo Luccas Pereira, o Leléo; e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho. As informações têm como base uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

DEIXE UMA MENSAGEM