A confusão, agora, acontece na segunda etapa da reforma da Colina Sagrada, na Cidade Baixa, em Salvador, que acumula cinco meses de atraso e, segundo previsões otimistas da prefeitura, ficará pronta até o final do mês.

Quem mora na região, duvida – e muito – do cronograma. Apesar de todo histórico de atrasos da construtora – com as obras no Rio Vermelho e em Ondina, por exemplo – a gestão municipal diz que a culpa foi da chuva. Arrastando-se desde abril do ano passado, as modificações custam a sair. E, por falar em custo, o dinheiro envolvido na intervenção é dos grandes: R$ 14 milhões pela requalificação urbanística da Igreja do Bonfim e da praça da Colina. A primeira parte saiu, depois, agora falta a segunda. Os recursos são federais e municipais.

Mesmo com atrasos, empresa já recebeu mais de r$ 28 milhões este ano

Apesar de toda demora em entregar as obras na capital e de complicar a vida do soteropolitano, a NM tem nadado de braçada no recebimento de recursos municipais. Dados da Transparência Salvador, onde é possível ver os pagamentos feitos pela prefeitura, mostram que somente este ano foram pagos mais de R$ 28 milhões à empresa. A arrecadação é recorde, em comparação com os anos anteriores. Em 2018, por exemplo, R$ 23 milhões saíram dos cofres públicos e foram para a empresa. Em 2017, o montante foi bem menor, R$ 9 milhões ao todo.

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