O Ministério da Economia poderá eliminar 170 mil cargos da administração pública federal, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, da Folha, publicada hoje (26).

Entre as funções que podem deixar de existir na pasta, estão os de hialotécnico, especialista em moldar vidros, discotecário, seringueiro, detonador, linotipista e operador de telex.

No entanto, os servidores concursados e na ativa permanecerão nos cargos até a aposentadoria. De acordo com a publicação, em geral, os funcionários já foram deslocados para serviços diversos e não exercem mais as funções para as quais foram contratados.

O ministério já havia anunciado, em abril deste ano, a extinção de 13 mil cargos, a exemplo de jardineiro, mestre de lancha, atendente bilíngue e operador de máquinas agrícolas.

Hoje existem 712,5 mil cargos na administração federal, de formas direta, autárquica e fundacional. Do total, 535 mil estão ocupados.

A medida de cortes de cargos ainda está em estudo na Secretaria Especial de Desburocratização, que finaliza a proposta de uma nova estrutura do serviço público, defendida pelo ministro da Economia Paulo Guedes.

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