O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), seguem brigando na Justiça para que o sigilo das notas fiscais que justificam seus gastos com a chamada cota parlamentar até junho deste ano sigam sob sigilo. A cota, que é destinada a cobrir despesas relativas ao exercício do mandato, varia entre R$ 30 mil e R$ 45 mil, dependendo do Estado do parlamentar. Alcolumbre é o alvo da ação judicial, mas o caso é de interesse todos seus colegas de Senado.

O senador assumiu a presidência da casa em fevereiro deste ano e, desde então, vem se recusando a atender pedidos da Lei de Acesso à Informação (LAI) para que seu gabinete informe seus gastos com a verba parlamentar. O dinheiro seria para cobrir despesas com passagens, serviços postais, hospedagem, combustível, entre outros.

Nos seis primeiros meses primeiros meses desse ano, o setor de Transparência do Senado já se negou a responder 45 pedidos de informações. Desse total, 20 eram referentes a gastos de gabinete de diversos senadores. Em comparação com os últimos dois anos, relatórios apontam que o número de pedidos de acesso à informação negados pelo Senado, triplicou. Entretanto, a assessoria da presidência da Casa comunicou que “nenhum pedido foi negado”, contrariando os relatórios disponíveis em seu próprio site.

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