Um relatório preliminar divulgado nesta segunda-feira (27) trouxe novas informações sobre o trágico acidente aéreo envolvendo um avião da Jeju Air, que explodiu em dezembro do ano passado na Coreia do Sul. A investigação revelou que ambos os motores do Boeing 737-800 continham restos de patos, levantando questões sobre as possíveis causas do desastre, que é considerado o mais mortal na história do país.

O documento de seis páginas emitido pelas autoridades sul-coreanas identificou a presença de vestígios de DNA de marrecos do Baikal nos motores da aeronave. Essa espécie de pato migratório é conhecida por se reunir em grandes bandos e voar para a Coreia do Sul durante o inverno, o que pode ter contribuído para a tragédia.

Embora o relatório tenha fornecido detalhes sobre a presença dos animais, ele não apresentou conclusões definitivas sobre os fatores que levaram a aeronave a aterrissar com os trens de pouso recolhidos, uma condição crítica que acentuou a gravidade do acidente.

O voo transportava 175 passageiros e 6 tripulantes quando saiu da pista, colidindo com um muro e explodindo no Aeroporto Internacional de Muan, localizado no sudoeste da Coreia do Sul. De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, apenas duas pessoas sobreviveram ao desastre, enquanto todos os outros a bordo foram presumidos mortos pelos bombeiros.

As investigações continuam em andamento para elucidar todos os aspectos desse trágico incidente aéreo.