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Na noite desta segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que rebatiza o Golfo do México como “Golfo da América”. A medida, embora tenha mais impacto político dentro dos EUA do que prático, será restrita ao território norte-americano, com pouca influência em outros países.

O Golfo do México, o maior golfo do mundo, é cercado por terras da América do Norte e da América Central, abrangendo uma superfície de aproximadamente 1,55 milhão de km². Além dos EUA, a região também banha o México e Cuba e é conhecida por seu subsolo rico em petróleo. Trump justificou a mudança de nome afirmando que seria uma questão de justiça e que o novo nome seria mais bonito. “É apropriado porque o México tem um déficit enorme com a gente, e nós fazemos todo o trabalho lá”, declarou em janeiro.

Na ordem executiva, Trump enfatiza que o Golfo desempenha um papel crucial no comércio dos Estados Unidos e continua sendo vital para a indústria marítima do país. “O Golfo continuará a desempenhar um papel fundamental na formação do futuro da América e da economia global”, disse ele. “Em reconhecimento a este recurso econômico florescente e sua importância crítica para a economia da nossa Nação e seu povo, estou determinando que ele seja oficialmente renomeado como Golfo da América.”

A nova nomenclatura será refletida em mapas produzidos pelo governo dos Estados Unidos, além de contratos, documentos e comunicações internas.

Renomeação do Monte Denali

Além disso, na mesma ordem executiva, Trump renomeou o Monte Denali, no Alasca, como “Monte McKinley”. Com mais de 6.000 metros, essa montanha é a mais alta da América do Norte. A decisão homenageia o presidente William McKinley, que governou os EUA entre 1897 e 1901.

Essa nova determinação desfaz um decreto anterior do ex-presidente Barack Obama, que havia restaurado o nome tradicional Denali em reconhecimento à denominação utilizada pelos nativos. Trump defendeu McKinley por sua liderança durante a Guerra Hispano-Americana e por suas políticas tarifárias que visavam proteger a manufatura dos EUA e impulsionar a industrialização do país.

Com essas mudanças significativas na nomenclatura geográfica americana, Trump busca reforçar sua visão sobre a identidade nacional e os interesses econômicos dos Estados Unidos.