Incidente de Agressão Verbal e Racismo na Petz em Salvador Gera Polêmica nas Redes Sociais Redação 5 de janeiro de 2025 Destaque, Notícias, Salvador, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS Um episódio de agressão verbal e acusações de racismo ocorrido na loja Petz, situada na Av. Paralela em Salvador, neste sábado (4), gerou grande repercussão nas redes sociais. O incidente envolveu uma cliente que, durante uma altercação com as funcionárias da loja, se apresentou como juíza e fez comentários hostis e ofensivos. No entanto, uma reviravolta ocorreu quando a Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) desmentiu a alegação da mulher, confirmando que ela não pertence à Magistratura baiana. A mulher é, na verdade, Gerente de Operações Hospitalares e Serviços Ambulatoriais no Hospital Mater Dei.O desentendimento começou quando a cliente se dirigiu à farmácia da loja em busca de vermífugo para seu gato. Após receber orientações da funcionária sobre as opções de produtos disponíveis, a cliente reagiu de forma ríspida, afirmando que faria a compra pelo site da loja. Ao tentar reiterar as opções, a atendente foi surpreendida pela cliente que se dirigiu ao caixa exigindo saber o nome da funcionária e alegando ser juíza, ameaçando processar a trabalhadora por “má conduta”. O responsável pelo caixa recusou-se a fornecer o nome da funcionária, o que intensificou o comportamento agressivo da cliente, segundo testemunhas.A situação escalou quando a mulher retornou ao local onde a funcionária estava e começou a agredi-la verbalmente, tentando também tomar o celular de uma testemunha que filmava o ocorrido. As imagens da confusão rapidamente circularam nas redes sociais, mostrando a cliente gritando e proferindo comentários racistas e ofensivos.Após a divulgação do episódio, a AMAB emitiu uma nota oficial esclarecendo que a mulher não faz parte da Magistratura baiana, desmentindo sua afirmação de ser juíza. A AMAB também repudiou veementemente qualquer prática de racismo e reforçou o compromisso da Magistratura com a ética e com a promoção de uma sociedade justa e igualitária.“A AMAB reitera que tanto a entidade quanto o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) repudiam veementemente qualquer prática de racismo, conduta inadmissível e configurada como crime, passível de punição nos termos da legislação brasileira”, afirmou a nota.A Rede Mater Dei, onde a mulher trabalha, também se manifestou sobre o ocorrido. A instituição repudiou qualquer ato de discriminação e informou que abrirá uma sindicância interna para apurar os fatos. Até a conclusão do processo, a colaboradora foi afastada de suas funções. “A Rede Mater Dei não compactua e repudia veementemente qualquer ato de discriminação, racismo, etarismo, homofobia, bullying ou qualquer forma de preconceito que viole os direitos humanos e desrespeite as diferenças”, destacou a nota emitida pela rede.