Na quinta-feira (14), Fernando Curti, o hacker suspeito de ameaçar explodir o Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2022, foi detido em Jundiaí, interior de São Paulo. A prisão foi realizada por policiais civis do Rio Grande do Sul, com o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, do Deinter 2 e do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Campinas.

Segundo a delegada Vanessa Pitrez, que lidera a investigação, até o momento não foram encontradas evidências que conectem Fernando ao caso de Francisco Wanderley Luiz, que se explodiu em frente ao STF na última quarta-feira (13). Essa situação levanta questões sobre possíveis conexões entre diferentes ações extremistas.

Durante a operação, os agentes apreenderam diversos equipamentos eletrônicos, incluindo um computador desktop, um notebook, dois tablets e dois celulares, além de vários pen drives e memórias. O próximo passo da investigação será analisar o conteúdo dos materiais apreendidos para determinar se Fernando Curti e Francisco Wanderley Luiz estavam envolvidos nos mesmos grupos “extremistas”.

A prisão do hacker ocorre em um momento crítico para a segurança pública e a investigação continua em busca de mais informações que possam esclarecer as relações entre esses casos.