O entorno de Lula avalia a possibilidade de o presidente prestar um tipo de esclarecimento ao povo judeu no Brasil. O tom, defendem pessoas próximas a Lula, não deve ser de desculpas, mas de explicação da fala em que comparou a atuação de Israel na guerra contra o Hamas ao Holocausto.

Alguns aliados chegam inclusive a defender que Lula consulte lideranças judaicas no Brasil, assim como fez nas eleições com evangélicos, para avaliar o melhor tom para o esclarecimento.


Lula, entretanto, só irá de fato se explicar caso o assunto não arrefeça nos próximos dias e a pressão no Congresso Nacional aumente.


O pedido de impeachment de Lula chegou a 124 assinaturas, mesmo número de apoiadores que assinaram o pedido de impeachment contra Dilma em 2015. O clima, porém, evidentemente, é outro.