O lateral Marcinho foi condenado a três anos e seis meses de prisão pelo homicídio culposo de um casal de professores. Ex-Bahia e atualmente no América-MG, o jogador cumprirá a pena em regime aberto.

Marcinho foi condenado pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A sentença suspendeu a habilitação do jogador pelo mesmo período da prisão. O lateral não ficará em regime fechado, pois a pena foi considerada inferior a quatro anos, com base no artigo 44 do Código Penal. O magistrado substituiu a pena privativa de liberdade por prestação de serviços a entidades, que serão especificadas pela Vara de Execuções penais.

O caso aconteceu em dezembro de 2020. Jogador do Botafogo na época, Marcinho dirigia o carro quando atropelou Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima que atravessavam a avenida Sernambetiba, no bairro do Recreio, no Rio de Janeiro. Ele fugiu sem prestar socorros e o veículo foi abandonado a cerca de 600 metros do local. O casal morreu por causa do acidente e a polícia apontou o lateral como condutor. De acordo com a perícia, o automóvel estava em alta velocidade quando o homem e a mulher cruzavam a via fora da faixa de pedestre. Além disso, o atleta consumiu bebidas alcoólicas no dia do crime.

Após deixar o Botafogo, Marcinho foi transferido para o Athletico-PR em 2021. Em agosto do ano passado, ele acertou com o Bahia e desembarcou sob protestos da torcida. O lateral atuou em 14 jogos pelo Tricolor e não marcou nenhum gol. Depois, foi contratado pelo Pafos, do Chipre, mas não chegou a ir para o exterior. No início deste ano, acertou com o América-MG, onde novamente foi questionado por torcedores do clube.

Sem utilizar Marcinho, o América-MG perdeu para o Fluminense por 3 a 0, na estreia da Série A, no Independência, pela primeira rodada. O Coelho joga na noite desta quarta-feira (19), às 21h, contra o Defensa y Justicia, na Argentina, pela segunda rodada do Grupo F da Copa Sul-Americana.