Sergio Moro e Nikolas Ferreira estão entre os 25 parlamentares que visitaram presos por atos golpistas do dia 8 de janeiro; veja detalhes Redação 8 de março de 2023 Destaque, Política, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS Deputados federais e senadores bolsonaristas precisaram rever os próprios conceitos de punitivismo contra pessoas que são detidas após os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e destruíram as sedes dos três poderes em Brasília, inconformados com o resultado das eleições e com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Até um passado recente, a turma do bolsonarismo pregava que ‘se foi preso, algo fez’ e mais: ‘bandido bom, é bandido morto’. Por aí ia. O conceito mudou ao ver correligionários virando alvo da Justiça. Pelo menos 25 parlamentares foram até os presídios da Papuda e Colmeia (feminino) visitar presos pelos atos golpistas. Entre eles, o deputado federal mais votado do Brasil, Nikolas Ferreira (PL); e o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil), senador eleito pelo Paraná.Também ex-ministro, o senador Marcos Pontes (PL) é outro a integrar a lista de 13 parlamentares do PL que foram visitar os presos detidos. Também há três políticos filiados ao partido Novo: os deputados federais Marcel Van Ratten (RS) e Adriana Ventura (SP) e o senador Eduardo Girão (CE). O levantamento foi publicado pelo Jornal O Globo.No dia 1° de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o senador Magno Malta (PL-CE) e a deputada federal (PL-SC) a visitarem os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. No final de fevereiro, Moraes determinou que os detidos só podem receber visitação mediante autorização judicial.Antes desta medida, entre 9 de janeiro e 17 de fevereiro, ao menos 25 deputados e senadores foram até a Papuda e a Colmeia para averiguar as condições humanitárias das penitenciárias. A checagem dessas condições é uma outra contradição em que boa parte dos bolsonaristas em questão caiu para defender os correligionários.Magno Malta já visitou os presídios em três ocasiões. Nem parece o mesmo homem que, em 2017, gravou um vídeo sobre a chacina que ocorreu na cadeia de Manaus afirmando que as vítimas escolheram a vida do crime e, por isso, suas mortes não teriam o mesmo peso de um inocente.Deputado estadual eleito na Bahia, Diego Castro deixou suas atribuições na Assembleia Legislativa (AL-BA) e foi outro a comparecer nos presídios de Brasília. Ele esteve por lá no dia 16 de janeiro. Também eleito pela Bahia, o deputado federal Alden (PL) foi outro a fazer visitas.Confira a lista completa dos políticos que estiveram nos presídios:Capitão Alden(PL-BA)Adriana Ventura (NOVO-SP)Cel Fernanda(Patriota-MT)Cleiton Gontijo (Republicanos-MG)Diego Castro(PL-BA)Eduardo Girão (NOVO-CE)Eros Biondini(PL-MG)Jaime Bagattoli (PL-RO)Jorge Seif (PL-SC)José Marinho(PL-BA)José Medeiros (PL-MT)Junio Amaral(PL-MG)Luis Carlos Heinze(PP-RS)Magno Malta(PL-CE)Marcel Van Hattem (NOVO-RS)Marcos Pollon (PL-MS)Marcos Pontes (PL-SP)Nikolas Ferreira (PL-MG)Paula Belmonte (Cidadania-DF)Plínio Valério(PSDB-AM)Raimundo Diniz Araujo(União-RR)Rogério Marinho (PL-RN)Sanderon (PL-RS)Sérgio Moro (União-PR)Tereza Cristina (PP-MS)