O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) ganhou importantes apoios na disputa pela Presidência da Casa contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual titular do posto. O pleito está previsto para acontecer na próxima semana, nos primeiros dias de fevereiro, em Brasília.

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, partido de Marinho, fechou um bloco com PP e Republicanos para angariar apoios a candidatura do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). A expectativa, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, é a de que o anúncio oficial seja feito nesta quinta-feira (26), na sede do PL, às 15h.

Marcos Pereira, presidente do Republicanos, e Tereza Cristina, futura líder do PP no Senado, vão acompanhar o presidente do PL no anúncio – Ciro Nogueira, presidente nacional ao PP, está viajando. Juntos, PP, PL e Republicanos têm 24 representantes na chamada Câmara Alta.

Apesar dessse ganho, Rodrigo Pacheco ainda é considerado favorito para o pleito, uma vez que é apoiado, de acordo com o UOL, pelo Palácio do Planalto e aliados do presidente Lula (PT).

A campanha dele é coordenada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), assim como em 2021. Responsável pela interlocução com integrantes de partidos de centro, como Podemos e PSDB, o congressista tenta costurar acordos sobre a distribuição de espaços na Mesa Diretora e em comissões permanentes.

Os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) também apoiam a candidatura de Pacheco.

Para ser eleito presidente do Senado, é preciso que o candidato receba, ao menos 41 votos favoráveis. De um lado, aliados de Marinho estimam que ele receba 45 votos. Por outro, congressistas que apoiam Pacheco esperam angariar cerca de 50 votos para o parlamentar mineiro.