Rússia x Ucrânia: entenda o conflito e o que está em jogo Redação 24 de fevereiro de 2022 Destaque, Guerra, Mundo, Nacional, Notícias, Polêmica, Política, ultimas notícias, Violência A tensão crescente entre Rússia e Ucrânia tem marcado a cobertura da imprensa nacional e internacional nas últimas semanas. No fim da noite desta quarta-feira (23), o presidente russo, Vladmir Putin anunciou uma operação militar na Ucrânia para defender os separatistas no leste do país.“Tomei a decisão por uma operação militar”, declarou Putin em uma mensagem televisionada inesperada pouco antes das 03:00 GMT (meia-noite de Brasília). Na mensagem, o mandatário russo pediu aos militares ucranianos que “deponham as armas”.Mais cedo, a Ucrânia declarou estado de exceção e mobilizou os reservistas para o risco de o presidente russo, Vladimir Putin, que desafia as sanções ocidentais, ordenar uma invasão ao país.Nesse contexto de tensão, o vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykailo Fyodorov, informou que o país estava sofrendo um novo ataque cibernético em massa contra seus sites oficiais.Também nesta quarta, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, não deve mandar tropas para lutar na Ucrânia contra a Rússia. “Não iremos em uma guerra com a Rússia, em nenhum cenário”, destacou em coletiva de imprensa.De acordo com ela, o país vai escolher seguir o caminho das sanções. “Biden fará o necessário para reduzir o impacto das sanções nos custos de energia”, destacou. Segundo ela, o presidente pode considerar liberar reservas de petróleo.Por que a Rússia poderia invadir a Ucrânia?A Rússia quer estabelecer uma nova lógica de segurança na região que retire a ameaça de forças da Otan (aliança militar ocidental) perto de suas fronteiras, com uma eventual entrada dos ucranianos no clube de 30 países.Ela o fez no escopo da crise que vem desde 2014, quando anexou a Crimeia justamente para evitar a absorção de Kiev no arcabouço ocidental ao ver um governo aliado de Vladimir Putin derrubado. Também ajudou rebeldes separatistas pró-Rússia no leste do país, cuja autonomia está no centro da disputa.“Houve sinais positivos de que a solução para a Ucrânia só pode ser baseada nos Acordos de Minsk. Kiev deveria ter feito isso há muito tempo, assim há sinais positivos e outros, nem tanto”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na manhã dessa quarta (9).Ele se referia à defesa dos acordos, que estabeleceram um cessar-fogo precário mas nunca foram totalmente aceitos pela Ucrânia por ceder controle local aos rebeldes, feita pelo presidente francês Emmanuel Macron, na véspera. DEIXE UMA MENSAGEM Cancel ReplyYou must be logged in to post a comment.