Um dos destinos mais procurados por turistas internacionais, com praias paradisíacas e de água cristalina, as Ilhas Maldivas foram especialmente afetadas pela pandemia. O número de visitantes despencou de 1,7 milhão para 600 mil em 12 meses. Para recuperar o setor de turismo, que é a principal atividade econômica do país, o governo pretende vacinar todos os que entrarem nas fronteiras.

 

A ideia faz parte do plano “3V: visita, vacinação, férias (vacation, em inglês)”, mas que só deve ser concretizado depois que toda a população, de mais cerca de 540 mil pessoas, for imunizada. Até agora, quase metade dos cidadãos já tomou a primeira dose.

 

Em entrevista à agência EFE, o ministro do turismo, Abdulla Mausoom, afirmou que os turistas poderão escolher entre as opções Astrazeneca/Oxford, Sinopharm e Pfizer: “O entorno dos complexos hoteleiros é perfeitamente seguro para a vacinação. Os turistas podem ficar por cinco a oito semanas, receber a segunda dose ou sair e voltar para a segunda dose”.

 

O país registrou mais de 26 mil casos de coronavírus até o momento, com 70 mortes. Em março, as Maldivas chegaram a fechar completamente as fronteiras, reabertas em julho. Já em setembro, passou a exigir teste PCR negativo na chegada.

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