O Palácio do Planalto decretou sigilo de 100 anos ao acesso do cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro, assim como qualquer informação sobre as doses que eventualmente ele venha a receber.

 

O parecer foi dado em resposta ao questionamento do colunista Guilherme Amado, da revista Época, com base na Lei de Acesso à Informação. O Planalto se negou a divulgar o cartão de vacinação pois se refere à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” do presidente em exercício.

 

Ao longo de 2020, Bolsonaro deu declarações em que minimizava a pandemia e atribuiu por diversas vezes aos veículos de comunicação, a responsabilidade por instaurar o pânico com relação à doença transmitida pelo vírus Sars-CoV2, que já vitimou mais de 200 mil pessoas no Brasil.

 

“Lá no contrato da Pfizer, está bem claro: ‘Nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um chimpan…, um jacaré, é problema seu”, disse o presidente em dezembro.

 

Em maio do ano passado, quando Bolsonaro não tinha ainda testado positivo para o novo coronavírus e participava frequentemente de manifestações antidemocráticas, o resultado do exame só veio à tona após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

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