Nesta terça-feira (19), os donos de blocos e Sindicato dos Cordeiros (Sindcorda) entraram em um acordo neste ano: o piso da diária paga aos profissionais se mantém inalterado, sendo o mesmo de 2018 – R$ 51 (incluído o transporte). No entanto, em contrapartida, ficou decidido que este Carnaval vai ter 11% a mais de cordeiros do que no ano passado, cerca de 11 mil profissionais, mesmo havendo redução no número de blocos que desfilam com cordas.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), responsável pela elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2016 com a participação da Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT), entidades carnavalescas e o Sindcorda, o acordo foi motivado pelo aumento de 40% na venda de abadás e o consequente crescimento dos foliões nos blocos.

As determinações do TAC devem ser cumpridas mesmo por aquelas entidades que não assinaram o documento. Em caso de desrespeito das cláusulas, os blocos serão multados, de acordo com a infração cometida.

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