Um dos temas abordados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), durante transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta sexta-feira (9), foi a reforma da Previdência. Para ele, querem colocar em sua conta decisões que não foram tomadas. “O que recebi em Brasília foram projetos”, afirmou, avisando que não escolheu ainda nenhuma proposta de reforma.

O político negou também a ideia de aumentar de 11% para 22% a alíquota do INSS e a fixação mínima de 40 anos para concessão de aposentadoria integral. “O que estou vendo (sobre as propostas atuais) é que pouca coisa pode ser aproveitada”, destacou.

Bolsonaro advertiu que a Previdência do funcionalismo público é a mais deficitária e precisa ser revista. Ele ressaltou que não quer ver o Brasil “transformado” em uma Grécia, onde os contribuintes aumentaram o pagamento do “desconto linear para 30%”.

“Todos têm de entender que está difícil. Não podemos falar em salvar o Brasil, quebrando o Brasil”, disse, pedindo o apoio da sociedade para a mudança no sistema previdenciário.

Na quinta-feira (8), ele se reuniu com parlamentares em Brasília para buscar acordos para aprovar a reforma. Inicialmente, ele está discutindo apenas as medidas infraconstitucionais (que não dependem de mudanças na Constituição), a fim de adiantar o processo. Na próxima semana, a agenda está confirmada com os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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