O programa de governo de Marina Silva, pré-candidata da Rede à Presidência,  defenderá uma espécie de banca de seleção para candidatos.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, sua ideia é que indicados para postos estratégicos na administração federal apresentem currículo compatível com a função pleiteada, capacidade de exercer o trabalho e ficha limpa.

Funcionários de carreira terão prioridade, por exemplo, em ministérios, estatais e agências de regulação.

Apesar de arriscado para a relação do Planalto com o Congresso, tal modelo de combate à prática de trocar cargos por apoio político será uma evidência concreta do discurso de Marina contra o “toma lá, dá cá” que ela diz imperar no governo.

Indicações de deputados e senadores poderiam continuar acontecendo. Mas os apadrinhados políticos teriam que passar pela mesma triagem imposta a candidatos de perfil técnico.

A proposta, que retoma ideia apresentada superficialmente por Marina em 2010 e em 2014, é criar comitês de busca para recrutar pessoas com qualificação, nos moldes do que faz o setor privado.

Professora, Marina Silva fez carreira na sala de aula antes de chegar à política, nos anos 1990.

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