Depois do PMDB, que trocou de nome para MDB, agora é o DEM que vai voltar a se chamar PFL. As informações foram publicadas pelo blog Nem Amigo, Nem Inimigo. A expectativa ainda é se a mudança representará um novo posicionamento político ou se é apenas estética. Em setembro do ano passado, a alteração já era especulada. O partido passaria a se chamar Centro, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo. O nome foi criado pelo publicitário Fabiano Ribeiro, da agência de publicidade Propeg.

Essa não será a primeira mudança de nome do partido, que foi criado em 1987 sob o nome de PFL, então composto por políticos da Frente Liberal do PDS, partido que herdou o posicionamento político oficial da ditadura militar, a Arena. O PFL existiu sob esse nome até 2007, quando mudou para Democratas, mas manteve o posicionamento ligado a direita conservadora e com viés econômico liberal. Atualmente, sua principal figura nacional é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem-RJ), que foi, por exemplo, um dos maiores defensores da reforma trabalhista e de políticas pró-mercado.

 

Comando da legenda
O partido decidiu confirmar a troca do senador Agripino Maia pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, na presidência da legenda, durante a convenção, em 6 de fevereiro. As informações foram divulgadas pela Coluna do Estadão. Segundo o jornal, Agripino diz não haver crise no partido. “O clima é de entendimento e diálogo. Tudo será definido por consenso com integrantes do DEM”, diz.

Em dezembro, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, citou o nome de Neto como um possível candidato do partido à Presidência da República em 2018. “Para mim, [o candidato seria] o ACM Neto. Quem hoje dentro do DEM tem as melhores condições eleitorais? ACM Neto”, opinou.

Na oportunidade, o democrata também defendeu a construção de um projeto eleitoral com partidos da base do presidente Michel Temer (PMDB), que defenda as reformas do governo. No entanto, durante os festejos do Réveillon na capital baiana, o prefeito demista defendeu que o Democratas desembarque da base aliada do governo Temer.

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