advogado Alberto Toron, que defende os interesses do senador Aécio Neves, bem que tentou, mas não conseguiu fazer com que um inquérito a que o tucano responde, no Supremo Tribunal Federal (STF), referente a irregularidades em obras de usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, fosse parar nas mãos do ministro Gilmar Mendes.

A defesa do mineiro alegava que havia conexão entre essa investigação e o inquérito sobre Furnas, cujo relator já é Gilmar Mendes, e por isso a redistribuição faria sentido.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, no entanto, considerou que os fatos são “desconexos”, segundo informações de O Globo.

Porém, a ministra concordou com o posicionamento do ministro Edson Fachin em a redistribuição por dependência, ou seja, fazer um novo sorteio para saber quem será o relator, deste e de mais cinco inquéritos que surgiram baseados em delações da Odebrecht mas que não estão diretamente ligados à Petrobras, foco principal da operação Lava Jato. Fachin é o relator da força-tarefa no Supremo.

Nos outros cinco inquéritos, são investigados os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Ivo Cassol (PP-RO) e o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), em esquemas que envolvem as hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau.

Os políticos são suspeitos de receber propina para favorecer a Odebrecht nas obras das hidrelétricas.

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