Um turista de 43 anos, natural de Minas Gerais, faleceu na última terça-feira, 15 de outubro, após um mergulho em uma área com cerca de 60 metros de profundidade em Fernando de Noronha.

Segundo informações da Administração do arquipélago, o homem sofreu de doença de descompressão, uma condição que ocorre quando há acúmulo excessivo de nitrogênio ou outros gases na mistura respiratória nos tecidos do corpo, resultante da permanência em ambientes com pressão superior à atmosférica.

Após o mergulho, ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital São Lucas em Noronha, apresentando problemas respiratórios e rebaixamento do nível de consciência. Devido ao diagnóstico de doença de descompressão, o hospital decidiu encaminhá-lo para terapia hiperbárica. Esse tratamento consiste em colocar o paciente em uma câmara onde ele respira oxigênio puro sob pressão elevada.

Embora tenha apresentado uma melhora clínica inicial após algumas horas de tratamento, o turista sofreu uma parada cardiorrespiratória posteriormente. Os médicos realizaram manobras de reanimação por aproximadamente 90 minutos, mas infelizmente não conseguiram salvá-lo.

O corpo do turista foi enviado ao Instituto de Medicina Legal, no Recife, para os procedimentos necessários. A tragédia destaca os riscos associados ao mergulho em profundidades elevadas e a importância do acompanhamento especializado durante essas atividades.