Uma amiga da delegada Patrícia Neves Jackes Aires relatou que a vítima vivia um relacionamento tóxico com Tancredo Neves Feliciano de Arruda. Dica Marques, amiga de Patrícia, disse à TV Subaé que a relação entre a delegada e o suspeito do crime era conturbada. Tancredo Neves foi preso em flagrante acusado pelo crime, que é investigado como feminicídio, quando a vítima é morta pela condição de mulher.

Patrícia Aires morava em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, e era titular da delegacia de São Felipe, na mesma região.

Em depoimento, o homem confessou o crime e disse que havia inventado a versão de um sequestro, mas depois relatou que enrolou um cinto de segurança no pescoço da namorada, o que fez ela falecer. Ele negou que tivesse então de matá-la. Patrícia Aires foi encontrada morta na manhã do último domingo (11) às margens da BR-324 de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Os dois se relacionavam havia quatro meses. Nesta terça-feira (13) ocorre o velório do corpo da delegada, com o sepultamento marcado para as 14h em um cemitério de Recife (PE), cidade natal da vítima. Patrícia Aires, de 39 anos, tinha um filho de sete anos de um relacionamento anterior.

Antes de se relacionar com a delegada, Tancredo Neves já tinha sido acusado por ameaças e violência contra outras mulheres. Ele também é alvo de um inquérito por exercício ilegal de medicina.