Fórum de Desenvolvimento Sustentável discute projetos estratégicos para Macrorregião Sul da Bahia Redação 10 de agosto de 2024 Destaque, Notícias, Política, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS Fórum de Desenvolvimento Sustentável discute projetos estratégicos para Macrorregião Sul da BahiaO encontro contou com a participação do secretário-executivo do CODES, Jonas Paulo, e do assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, Fábio Viveiros, em conjunto com representantes da indústria, comércio, bancos oficiais e movimentos sociais e foi realizado na tarde desta quinta-feira (08) na Associação Comercial e Industrial de Ilhéus.O objetivo central da reunião foi debater uma agenda estratégica de desenvolvimento e uma carteira de projetos para impulsionar o desenvolvimento dos territórios da região Sul da Bahia.Em pauta a questão da implantação de um novo corredor logístico nacional a partir da FIOL e do Porto Sul. “Sua estruturação e viabilidade econômica passa pela garantia de cargas do agronegócio do Oeste, além da mineração da Bamin, e não pode prescindir de um ramal de entroncamento da FIOL com a FICO, na Norte-Sul em Mara Rosa, no Estado de Goiás, carreando as cargas do agronegócio do Centro-Oeste em linha férrea direta para o Porto Sul de Ilhéus, diversificando suas operações em mais de um berço, para minerais, grãos e líquidos, além de propiciar uma estrutura industrial de beneficiamento e transformação. “ explicou JonasA integração do Porto do Malhado ao complexo portuário, a apropriação e adequação das rodovias BR415 e BA001 no entorno, e também a discussão sobre o novo Aeroporto alfandegado ocuparam as discussões do encontro.De acordo com o coordenador do Codes, nessa perspectiva, é indispensável a luta pelo entroncamento da FIOL com a FICO em Mara Rosa, Goiás, para poder carrear para o Porto de Ilhéus, além da produção do Oeste baiano, principalmente da área de expansão do agronegócio de Cocos, Correntina e Jaborandi, somada à produção do Centro-Oeste, dado que a FICO vem de Lucas do Rio Verde, um dos principais polos agronegócio do Mato Grosso, para que seja escoado em linha reta até o Porto de Ilhéus, através deste ramal que pode estar localizado a partir de Correntina ou Guanambi, conforme os estudos técnicos, estando a bifurcação da linha dirigida para Barreiras e LEM, para escoar a produção do agronegócio da região oeste da Bahia, já a região oeste consolidada de Luís Eduardo, São Desidério, Barreiras e Formosa do Rio Preto.A integração proposta da FIOL com a FICO, viabilizada por um ramal e da chegada pela bifurcação até Barreiras, consolida a viabilidade econômico-financeira da ferrovia com o trecho de Caetité a Ilhéus já em conclusão através da parceria da BAMIN. Há um ordenamento de ações e projetos estruturantes de caráter imediato e de médio e longo prazo que foram elencados na perspectiva de sua materialização e que devem ser monitorados no processo de planejamento, orçamentação e execução. “Portanto, as ações estruturantes que estão sendo definidas com a participação do setor produtivo empresarial, da academia e centros de pesquisa, das representações dos trabalhadores e dos agentes financeiros públicos para a consolidação dos eixos estruturantes do plano estratégico de desenvolvimento da Bahia, com foco nos macroterritórios do Estado.” Dentre as prioridades traçadas está a implantação do Parque Tecnológico Regional e a recuperação e o fortalecimento do Polo Industrial de Informática, em parceria com centros e instituições de pesquisa como o Cimatec e a Fapesb, além da participação ativa das universidades e institutos federais para o desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico vinculado às necessidades do setor produtivo do Sul da Bahia. Também foram enfatizadas nos debates a retomada da produção do Cac au, a expansão do sistema cabruca, o desenvolvimento da indústria do chocolate original e a presença marcante do açaí na economia agrícola regional. Por fim, foi dado enfoque à necessidade de aprimoramento da indústria do turismo e a atenção à evolução da economia da saúde induzida pelo Estado com os investimentos na rede de atenção básica até as policlínicas, aos hospitais regionais com média e alta complexidade, especialidades e medicina de imagem, potencializando uma pujante rede de serviços de saúde com enorme significado econômico.