A Prefeitura entregou mais 100 imóveis reformados na comunidade da Favelinha, no bairro de São Marcos, nesta segunda-feira (13). Com a intervenção, mais famílias de Salvador possam viver com tranquilidade, dignidade e conforto. Esta foi a terceira vez que o Morar Melhor contemplou o bairro, que já contabiliza 1.218 casas reformadas pelo programa.

O prefeito Bruno Reis entregou os imóveis requalificados aos moradores e destacou o ganho social que o programa oferece aos cidadãos. “A gente constrói avenidas e novas escolas, reforma posto de saúde, coloca iluminação em LED, mas objetivamente não há nada mais importante para o ser humano do que sua casa. Por isso, esse é o melhor programa da Prefeitura”, contou.

Com a reforma dos imóveis, o município possibilita o resgate da autoestima dos moradores que, além de outros benefícios, passam a ter orgulho de viver em suas moradias. “Em todos os bairros em que vamos, a situação é sempre muito parecida. Os moradores sempre relatam que, se não fosse a Prefeitura, não conseguiriam reformar seus imóveis. Infelizmente essa é a realidade da nossa cidade. Mas, se estamos fazendo uma cidade mais bonita e melhor para todo mundo transitar, temos que ter algo que efetivamente possa tocar no coração das pessoas”, relatou o prefeito.

Aproveitando a oportunidade, Bruno também anunciou que o programa Morar Melhor vai reformar, até o fim de 2024, 50 mil casas em situação precária em Salvador. E, na comunidade da Favelinha, ele autorizou a execução da obra de urbanização do canal local, que deverá custar aos cofres municipais R$800 mil.

Executado pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), desde que iniciou suas atividades, em 2015, o Morar Melhor já reformou mais de 43 mil imóveis em cerca de 300 localidades da capital baiana. Por meio do programa são executados nos lares serviços de acordo com a escolha e indicação dos próprios moradores. Os serviços vão desde pintura e reboco à colocação de novo telhado, portas, janelas, pia e vaso sanitário.

Os critérios adotados para contemplar programa são a precariedade dos bairros, baseado em dados do IBGE 2010; maior predominância de domicílios com alvenaria sem revestimento; maior predominância de pessoas abaixo da linha da pobreza; maior predominância de mulheres chefe de família; maior densidade habitacional e precariedade habitacional obtida pela observação de campo. Não são contemplados imóveis em situação de risco, imóveis de aluguel ou famílias que apresentem renda superior a três salários mínimos.