O médico Daniel Sonnewend Proença, 32, único sobrevivente do ataque a tiros que matou três colegas em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi transferido para um hospital particular em São Paulo, nesta segunda-feira (9).
 

Daniel Proença estava internado no Hospital Samaritano, na zona oeste do Rio.
 

O médico vai continuar o tratamento para reabilitação, disse, em nota, a unidade de saúde. “O Hospital Samaritano Barra, da rede Americas, informa que o médico Daniel Sonnewend Proença acaba de ser transferido para um hospital em São Paulo, para continuidade da reabilitação e tratamentos posteriores”.
 

Para ser transferido, ele passou por uma nova avaliação da cirurgia, incluindo a fixação definitiva do fêmur. “Todos os procedimentos realizados com relação às revisões cirúrgicas e a fixação definitiva do fêmur foram avaliados e estabilizados para que o processo da transferência fosse realizado em segurança”, diz outro trecho da nota do Samaritano.
 

O pedido de transferência para a capital paulista foi feito pela família do médico.
 

Daniel foi atingido por mais de dez tiros. Segundo Victor Cravo, coordenador da UTI do Hospital Samaritano Barra, o sobrevivente sofreu fraturas nos membros superiores e inferiores, e houve perfuração intestinal, mas o quadro está estável. Ele não corre risco de morte.
 

RELEMBRE O CASO
 

Marcos de Andrade Corsato, 62, Daniel Sonnewend Proença, 33, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, foram alvos do ataque a tiros, ocorrido da última quinta-feira (5), na avenida Lúcio Costa.
 

Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que os criminosos descem de um carro branco, aproximam-se das vítimas e atiram. Eles não roubaram nenhum pertence e nenhum outro cliente do quiosque é ameaçado.
 

Em menos de 24 horas após o crime, a polícia encontrou os corpos dos quatro suspeitos de participação no assassinato dos profissionais da saúde. Um dos mortos era Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk.
 

O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que o crime “não ficará impune”. A PF (Polícia Federal) também apoia as investigações para identificar os criminosos.

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