Os representantes do Sindicato dos Rodoviários e do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos, Condutores de Cooperativas e Trabalhadores Terceirizados em Geral da Bahia (Simattec) devem se reunir na próxima segunda-feira (15) para discutir a possibilidade da realização de uma “greve conjunta” com as duas categorias. A movimentação teria influência dos vereadores Hélio Ferreira (PCdoB) e Tiago Ferreira (PT), vinculados aos rodoviários, e do edil Átila do Congo (Patriota), presidente da Simattec.

A decisão, portanto, deve ficar para depois de terça-feira (16), quando o sindicato dos rodoviários farão uma reunião com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), às 10h, para pressionar uma negociação com os empresários. Ao Bahia Notícias, Hélio Ferreira afirmou que a decisão definitiva de greve ocorrerá após o encontro com o MTE.

O vereador também adiantou que, apesar de ainda estar decidido, os rodoviários já estão preparados para a realização de uma paralisação “por tempo indeterminado”.

O Sindicato dos Rodoviários aprovou o estado de greve em segundo turno durante a tarde da última quinta-feira (11), após assembleia geral da categoria realizada na Estação da Lapa. A instituição pode realizar a paralisação geral dos ônibus do transporte público de Salvador a partir da próxima segunda (15), após o prazo de 72 horas.

ESTADO DE GREVE

O estado de greve funciona como uma “autorização” para que a categoria realize a paralisação geral, avisando aos governantes para uma possível greve. Após aprovado, a categoria pode entrar em paralisação após o prazo de 72h, ou seja, a partir da próxima segunda. 

Vale ressaltar que não necessariamente os rodoviários entrarão em greve na próxima segunda. Até lá, o sindicato pode entrar em acordo com a prefeitura e não realizar o processo de paralisação do transporte.

PARALISAÇÃO DOS MOTORISTAS POR APP

Os motoristas de aplicativo farão uma paralisação nas atividades na próxima segunda-feira (15) em Salvador. De acordo com a Cooperativa Mista de Motoristas e Mototaxistas por Aplicativo (COOPMMAP), órgão não vinculado ao sindicato, o movimento deve durar 24 horas e atende à mobilização nacional da categoria.

Um dos pleitos dos motoristas é que plataformas como Uber e 99 reajustem para R$ 10 o valor mínimo das corridas e que seja cobrado R$ 2 por km rodado durante os trajetos.