O Brasil registrou 370 novas mortes pela Covid-19 e 15.915 casos da doença neste domingo (20). Dessa forma, o país chegou aos 136.895 óbitos pelo novo coronavírus e a 4.544.262 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S. Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S. Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 747. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média, mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila). A média ainda está em patamares elevados.

O Brasil tem uma das maiores taxas de morte por 100 mil habitantes no mundo: 65,4. O indicador é maior inclusive que o dos EUA (61,1), que tem o maior número absoluto de mortes pela doença em todo o mundo (199.481), e de países europeus como Espanha (65,2) Itália (59,1) e França (46,7).

No mundo inteiro, segundo relatório da Universidade Johns Hopkins (EUA), já foram registrados 30.878.600 casos de Covid-19 e 958.463 mortes.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo aponta 16.389 casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, com 363 novas mortes.

Com os novos dados, o total registrado no monitoramento federal é de 4.544.629 casos da doença desde o início da epidemia, com 136.895 mortes.

O número de óbitos tende a ser maior, já que há 2.407 ainda em investigação.

Além disso, segundo o ministério, os dados de óbitos dos estados do Tocantins, Roraima e Amapá não foram atualizados pelos estados, situação que levou a uma redução ainda maior no número de novas confirmações –que geralmente já é menor aos domingos e segundas-feiras.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

DEIXE UMA MENSAGEM