O Ministério Público Federal pediu a transferência de Adélio Bispo de Oliveira do Presídio de Campo Grande, onde está detido o esfaqueador do presidente Jair Bolsonaro desde o crime, em setembro de 2018.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, a unidade prisional “não possui aptidão para execução de medida de segurança imposta pela Justiça”. Por essa razão, segundo a PGR, é uma afronta à lei a permanência de Adélio no local.

Em junho do ano passado, o juiz federal Bruno Savino, de Juiz de Fora (MG), absolveu Adélio pelo crime contra o então candidato à Presidência, por considerá-lo inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou. A prisão preventiva dele foi convertida, então, em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.

De acordo com o MPF, o esfaqueador seguir no presídio de segurança máxima ao invés de ser encaminhado a um hospital ou instituição de saúde adequada significa violação da lei e pode contribuir para o agravamento dos transtornos psíquicos sofridos pelo agressor.

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