Indicada pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a Secretaria da Cultura depois da demissão de Roberto Alvim, que divulgou um vídeo com inspiração nazista, a atriz Regina Duarte tem uma dívida com o Ministério da Cultura por uma prestação de contas de projetos beneficiados pela Lei Rouanet. De acordo com uma reportagem da revista Veja, uma empresa dela, denominada “A Vida É Sonho Produções Artísticas”, teve três financiamentos com base no benefício, que somaram um valor de R$ 1,4 milhão.

Em março de 2018, a área técnica do Ministério da Cultura, extinto no governo Bolsonaro, reprovou a prestação de contas de um dos projetos: a peça teatral “Coração Bazar”, que captou R$ 321 mil reais com base na Lei Rouanet. Ainda segundo a reportagem, pela decisão, a atriz terá de devolver R$ 319,6 mil reais ao Fundo Nacional da Cultura. O valor ainda não foi cobrado porque houve apresentação de um recurso por parte de Regina.

A atriz ainda teve outros dois projetos de sua empresa custeados por meio da Lei Rouanet. Um teve contas aprovadas e o outro ainda não foi analisado. Procurada, a atriz afirmou que fará “o que a Justiça determinar”.

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