Novos diálogos analisados e divulgados nesta quarta-feira (25) pelo site The Intercept Brasil em parceria com o jornalista Reinaldo Azevedo apontam que o procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, têm relações muito próximas. O ministro chegou a se comportar como um de “tutor” de Dallagnol.

De acordo com as conversas, a proximidade aparenta ter se iniciado em uma viagem que os dois fizeram a Oxford, em 2016. Dallagnol teria acesso privilegiado ao magistrado, a quem para pedir conselhos. Existem diálogos em que o procurador de primeira instância também aconselha o tutor.

Em uma das conversas, poucos dias após a morte do ministro Teori Zavascki, relator do “petrolão” no STF, integrantes da Lava Jato começaram a se articular para que Barroso assumisse o posto. Ele chegou a conversar a respeito do assunto com Dallagnol, representante do órgão acusador. Os diálogos revelam que a estratégia incluía mobilizar aliados na imprensa para plantar informações e “queimar” nomes. O grupo queria evitar que a relatoria caísse nas mãos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski ou Dias Toffoli.

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