O sargento da Aeronáutica preso com 39 quilos de cocaína nesta terça-feira (25), em Sevilha, na Espanha, faz parte da comitiva de escolta oficial do presidente Jair Bolsonaro. A informação é da imprensa espanhola. A prisão ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão.

O militar detido foi levado ao comando da Guarda Civil na capital andaluza e nesta quinta (27) passará a ficar à disposição judicial para responder por crime contra a saúde pública.

O episódio criou desconforto no Palácio do Planalto, o que levou o governo a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa. Após a notícia da prisão do militar, o Ministério da Defesa divulgou uma nota sobre o ocorrido e garantiu que o caso está sob investigação.

Bolsonaro disse no Twitter que determinou ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, a “imediata colaboração com a polícia espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial-militar”.

Segundo o UOL, o sargento embarcou em Brasília, no avião reserva da Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea, que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial.

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