Após as articulações que levaram Marta Rodrigues (PT) a liderança da oposição na Câmara de Salvador e deixaram de fora da composição da chapa nomes como de Aladilce Souza (PCdoB) e, principalmente, Carlos Muniz (PODE) da primeira vice, o Podemos, primeiro partido a declarar apoio a petista, se revoltou e se declarou, nesta quarta-feira (21), independente do grupo opositor na CMS.

Mesmo fora da seara do comando de Marta do grupo, os edis do Podemos continuam em uma linha opositora ao prefeito ACM Neto (DEM), dado ao total alinhamento da sigla com o governador Rui Costa (PT) a nível estadual.

“Nós concordamos de Marta como líder, inclusive foi sugestão nossa, mas o Podemos, através de seus três vereadores, garantiram o voto a Marta, mas nem ela e nem Suíca não votaram em Muniz como primeiro vice-líder, então se no primeiro momento não houve a palavra é muito difícil fazer oposição nessa casa com uma líder sem palavra. O nosso projeto é de Rui, é do governador, mas a nossa permanência na bancada é difícil”, disparou Sidinho, líder do partido na Casa.

O líder do Podemos afirmou que a decisão não vai abalar o relacionamento com os setores governistas do governo do Estado. “É mais mesmo por uma questão de bancada. Acho que roupa suja se lava em Casa e estamos resolvendo tudo aqui”, disse.

Sidinho descartou os comentários bastidores de que a decisão teria passado pela área financeira na questão dos cargos.

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