O presidente Michel Temer discutiu nesta quinta-feira com os ministros da área de segurança, no Palácio do Jaburu, o pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior, para que o Exército e a Força Nacional reforcem a segurança durante o julgamento do ex-presidente Lula, no próximo dia 24.

O pedido foi enviado ao governo federal por meio de ofício – e publicado nesta quinta-feira pelo prefeito em suas redes sociais.

Nesta tarde, Temer pediu uma avaliação aos seus assessores sobre o tema. Os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Sergio Ecthegoyen, do gabinete de segurança Institucional, descartaram o emprego de tropas do Exército e da Força Nacional, segundo o blog apurou.

Procurado pela reportagem, o ministro Jungmann confirmou a informação. Afirmou que o pedido do prefeito de Porto Alegre é “inepto” porque o pedido para emprego das Forças precisa ser feito pelo governador ou por um chefe de Poder, como manda a Constituição.

E que, neste momento, ele afirmou não ver necessidade alguma do emprego das tropas no julgamento. “Pessoalmente, não há motivo algum para isso. Hoje, não motivo algum para acionar as tropas. E também o pedido não foi pelos canais corretos”, afirmou.

Goiás
Na reunião no Jaburu, segundo o blog apurou, o presidente Michel Temer se irritou com as declarações do governador Marconi Perillo nos últimos dias, que tem buscado dividir a responsabilidade da crise de segurança no Estado com o governo federal.

Temer pediu ao ministro Torquato Jardim (Justiça) dados do repasse financeiro ao Estado no último ano. Aos aliados, afirmou que sempre atendeu ao governador tucano e que as reclamações de Perillo são sem sentido.

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