O presidente Michel Temer afirmou que, com toda a modéstia de lado, em suas palavras, o seu pode ter sido o melhor governo que o Brasil conheceu nos últimos anos.

Em um discurso de 52 minutos, feito nesta terça-feira (13), em evento no centro de São Paulo, o presidente elencou reformas feitas em sua gestão e defendeu medidas de seu governo nas mais diversas áreas —desde o teto nos gastos públicos até a conclusão da transposição do rio São Francisco, passando pelo acordo em negociação com
a União Europeia e até a intenção de ampliar as reservas marinhas do país.

“Em todos os setores em que coloquei os ministros, tudo deu certo”, disse ele.

Em relação à reforma da Previdência

Temer ainda afirmou que, não é improvável que até setembro a intervenção no Rio de Janeiro possa terminar, e a reforma possa ser votada até novembro.

Caso isso não ocorra, ele disse que certamente aconteceria no próximo governo. “A reforma da Previdência saiu da pauta legislativa, mas não saiu da pauta política. Qualquer candidato à Presidência terá que dizer se é a favor ou contra.”

O presidente disse ainda que sofreu uma campanha brutal em relação à reforma por parte de setores que seriam privilegiados. “Eu denuncio, eu acuso. O país perdeu a ideia de liturgia, de autoridade, de uma certa hierarquia”, disse, em relação aos opositores da proposta. Ele ainda destacou a intenção de realizar uma simplificação tributária até o
fim deste ano.

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