Salvador: ato pró Lula inicia às 8h no Campo da Pólvora e segue pelas ruas do centro nesta quarta

O ato a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Salvador inicia por volta das 8h em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora com uma vigília que só deve terminar quando o julgamento do ex-presidente for encerrado, no Tribunal Regional Federal (TRF-4), em Porto Alegre. Conforme o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), Cedro Silva, a concentração será às 8h em frente ao Fórum e, no decorrer dos dias, eles irão protestar pelas ruas do centro da cidade. Com isso, o trânsito será afetado nas regiões do Campo da Pólvora, Avenida 7 de Setembro, Carlos Gomes, Joana Angélica e adjacências. Ainda de acordo com Cedro, o movimento será concentrado no centro da cidade, então, na região do Iguatemi, Avenida ACM e adjacências não haverá protestos nem interferência no trânsito.

Nesta terça-feira, véspera do julgamento do ex-presidente, houve um ato pró Lula com a encenação de um Júri Popular absolvendo Lula. “Julgamos Lula e a Bahia absolveu, tudo foi explicado pelo juiz, pela acusação, defesa e o júri concluiu, através de uma demonstração didática pedagógica,  que não achamos nenhuma prova contra a Lula. Portanto a gente sai daqui fortalecido que não existe nem prova nem crime para condenar Lula”, disse Cedro Silva.

“Amanhã a batalha continua, vamos estar aqui par afazer uma vigília democrática e sair caminhando pelas ruas da cidade dando um alerta a população que a gente precisa urgentemente resgatar a democracia do país e permitir que qualquer pessoa que queira se candidatar a algum cargo eletivo, tenha o direito. E não seja condenado sem provas por um capricho da justiça. A justiça não pode se transformar em partido político”, criticou.

Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex em Guarujá (SP) e terá seu recurso julgado na quarta-feira (24) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância das ações da Operação Lava Jato.

O juiz acusou o petista de ter recebido da OAS R$ 2,2 milhões em propina por meio da entrega do triplex e reformas realizadas no imóvel. O ex-presidente nega ser dono do apartamento. O ex-presidente foi denunciado na 13ª Vara Federal de Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido da empreiteira.