Nikolas Ferreira e outros políticos do PL se tornam réus por campanha de desinformação em BH Redação 27 de julho de 2025 Destaque, Notícias, Política, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS O deputado federal Níkolas Ferreira (PL-MG) e o deputado estadual Bruno Engler (PL) tornaram-se réus após o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) aceitar uma denúncia do Ministério Público. A investigação apura uma “campanha sistemática de desinformação” durante o segundo turno das eleições municipais de 2024 em Belo Horizonte, com o objetivo de prejudicar a imagem do ex-prefeito Fuad Noman, falecido em março deste ano.Se condenados por disseminação de informações falsas contra Noman, Níkolas Ferreira e Bruno Engler podem ser declarados inelegíveis. O Ministério Público entende que as ações dos denunciados visavam favorecer Engler, que concorreu pelo PL na disputa eleitoral.A decisão foi proferida pelo juiz Marcos Antônio da Silva, da 29ª Vara Eleitoral, nesta sexta-feira (25). Segundo o g1, além de Ferreira e Engler, também são alvos da ação a deputada estadual Delegada Sheila (PL) e Coronel Cláudia (PL), que foi candidata a vice-prefeita na chapa de Engler.De acordo com o MP, os envolvidos teriam participado de uma campanha organizada de desinformação nos dias finais da eleição, utilizando redes sociais, rádio, TV e internet para influenciar o resultado do pleito. O MP aponta que os denunciados distorceram trechos do livro “Cobiça”, escrito por Fuad Noman, sugerindo que a obra fictícia incentivava o crime, e também acusaram o ex-prefeito de permitir acesso a conteúdo sexual para menores no Festival Internacional de Quadrinhos de BH. Ambas as situações já foram consideradas ilegais pela Justiça Eleitoral.A participação de Níkolas Ferreira foi considerada central na campanha, pois o deputado teria utilizado seu alcance nas redes sociais para disseminar conteúdo falso e ofensivo, além de descumprir uma ordem judicial para remover as postagens com desinformação.buscamos contato com Nikolas Ferreira e Delegada Sheila, mas não obteve retorno até o momento. Engler e Coronel Cláudia informaram que se manifestarão apenas nos autos do processo.