O chefe do executivo Jair Bolsonaro (sem partido) usou máscara e retomou discurso pró-vacina horas após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter criticado sua gestão no enfrentamento da pandemia do coronavírus.

 

“Fomos e somos incansáveis no combate à pandemia de coronavírus”, disse o presidente na tarde desta quarta-feira (10), em cerimônia no Palácio do Planalto para sanção de leis que visam destravar a negociação de vacinas, como as da Pfizer e da Janssen. Bolsonaro também defendeu a atuação de seu governo contra a Covid-19.

 

Segundo o UOL, o conjunto de ministros e o próprio Bolsonaro foram contra o hábito de não usar máscaras.Todos usaram o equipamento de proteção, como Lula tinha feito horas antes. Bolsonaro só tirou a máscara para discursar.

 

Durante a pandemia, Bolsonaro disse que não tomaria a vacina, questionou a CoronaVac e sustenta até o momento a não-obrigatoriedade da imunização.

 

“Em junho de 2020, assinamos o primeiro acordo com a AstraZeneca”, afirmou o presidente na cerimônia.

 

“Agosto de 2020, dispensamos R$ 2 bilhões para que as vacinas chegassem da Fiocruz, totalizando 100 milhões de doses. Em dezembro de 2020, [assinamos] uma Medida Provisória para que fossem dispensados R$ 20 bilhões para nossa população com vacinas.”

 

O presidente também falou da sua mãe, que foi vacinada com duas doses de CoronaVac, mas sem entrar em polêmicas sobre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) ter “adotado” o imunizante.

 

“Vacinamos 100% dos idosos acima de 85 anos, entre eles a minha mãe. Até o final do ano, teremos mais de 400 milhões de doses disponíveis aos brasileiros”, afirmou.

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