Felipe Prior se torna réu em mais um processo pelo crime de estupro Redação 17 de setembro de 2024 Destaque, Notícias, Polícia, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS Condenado por um abuso sexual cometido em 2014, o participante da 20ª edição do reality show da Globo se tornou réu novamente após a Justiça de São Paulo aceitar uma nova denúncia do Ministério Público contra ele.De acordo com informações, na última semana, o MP apresentou as alegações finais da denúncia oferecida em maio de 2023. O caso relatado pela vítima teria acontecido durante uma viagem em fevereiro de 2015, na cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo, onde Prior forçou uma relação sexual com a vítima dentro de uma barraca.“No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca”, narra o MP.A denúncia traz com detalhes a ação de Prior no dia do estupro. A vítima relata que chegou a negar a tentativa de relações sexuais no dia e não foi ouvida pelo ex-BBB, que a imobilizou e a penetrou sem consentimento.“Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima. A vítima imediatamente falou que não queria e empurrou o acusado. Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação.”Nos argumentos, o MP informou que o réu tentou inverter a história afirmando que a vítima teria ficado enciumada por ter visto ele ficar com outra mulher no mesmo dia, e por isso inventou a história.“Se ela quisesse inventar os fatos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade. “Inventar fatos tão graves, por razões tão banais, não parece condizer com a personalidade da vítima”, escreveu o promotor.A defesa de Prior ainda não se manifestou sobre o caso.