Cabo da Polícia Militar, acusado de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespono Rio de Janeiro, Leandro Machado da Silva, 39 anos, se entregou à polícia nesta terça-feira (5) por volta das 10h30.

Leandro foi alvo de uma operação nesta segunda-feira (4), mas não foi localizado. Segundo a publicação, ele chegou em um carro, que parou em frente da Delegacia de Homicídios da Capital, de camiseta azul e mochila, acompanhado de seu advogado.

A polícia afirma que Leandro Machado da Silva foi o responsável por coordenar toda a logística do crime, como encontrar os dois carros – modelo Gol, na cor branca – usados para monitoramento e para a execução. 

De acordo com as investigações, Leandro é que teria efetuado os 15 tiros que mataram Crespo. Já Eduardo Sobreira Moraes, de 47 anos, que continua foragido, estava à frente da vigilância e do monitoramento da vítima nos dias que antecederam a execução, também segundo as investigações.

No início da manhã de hoje, a Polícia Civil prendeu Cezar Daniel Mondego de Souza, suspeito de ter ajudado Eduardo no monitoramento da vítima ao menos três dias antes da execução e no dia do crime.

OUTRAS ACUSAÇÕES

Em 2020, o PM foi investigado e preso pela prática de homicídio, e por integrar grupo paramilitar com atuação em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Charles Augusto Ponciano foi executado com 17 tiros durante um churrasco que fazia em casa em 4 de dezembro daquele ano no bairro Jardim Anhangá, em Duque de Caxias. A munição usada no crime teria sido desviada da Polícia Militar.

Leandro também é apontado como um dos seguranças de Vinícius Pereira Drumond, vice-presidente da Imperatriz Leopoldinense e filho do falecido contraventor do jogo do bicho Luiz Pacheco Drumond, o Luizinho Drumond.